segunda-feira, 30 de agosto de 2010

Pais e filhos...

Por Rafael N. Santos


Fala ai ermanos! Tudo na benção?  Bom, quando criei o Blog AÇÃO JOVEM, foi com o intuito de compartilhar experiências do dia-a-dia, por isso falarei hoje de uma experiência fantástica que tive com uma criança de 7 anos, Calma não se assuste ainda não sou pai, hehehe, mas acho linda esta oportunidade que Deus nos abençoa, e que muitos não dão valor a isso... Sexta-feira passada após acordar, fui tomar um banho de piscina no condomínio onde estou hospedado aqui na Bahia, fiquei um pouco só, tranquilamente, relaxando na piscina, quando derrepente apareceu o filho de uma vizinha, para tomar banho também, a história dele é bem atribulada, a mãe garota de programa, o pai nem sabe por onde anda, a mãe dele já estava casada com um gringo e tinha um filho de 2 anos com esse gringo, a atenção dela era toda para o filho mais novo, e o filho mais velho só levava esporro, só falava gritando com o garoto. A mãe dele tinha viajado pra Itália na terça- feira e deixou ele com a avó, no momento que vi ele chegando próximo a piscina percebi a carência que ele tinha de atenção, carinho, cuidado, ele brincava sozinho na água falando com seus amigos imaginários, (quem nunca teve um amigo imaginário, ouw monstros do espaço para combater kkkkkk) então puxei assunto com ele, começamos a conversar uma conversa sadia e divertida, logo-logo comecei a brincar com ele, apostamos corrida na água, quem ficava mais tempo debaixo d água, ensinei ele a nadar, via nos olhos dele uma alegria incomum, ele chega gaguejava querendo falar comigo, rsrsrs, percebi que ele precisava disso, de atenção, a falta de um pai era um vazio grande em seu coração, e quando eu brincava com ele, ele sorria tanto, a felicidade era intensa, fiquei muito feliz por poder estar ali naquele momento, então depois de horas na piscina sai e fiquei no computador próximo a piscina, a avó dele o chamou para se arrumar pois já iria pra casa, passado um tempo vem ele todo arrumado com sua mala em minha direção, veio se despedir, apertou a minha mão e disse: obrigado pela força rafa, obrigado mesmo! Eu não sabia o que dizer na hora, então ele saiu até o portão, depois ele voltou me deu um abraço e disse: obrigado! Ele me apertava de uma forma como se não queresse me largar, achei aquela cena espetácular, abracei ele e disse que ele fosse com Deus, nos despedimos e ele se foi... aquele momento fez um efeito grande em minha vida, creio que os momentos que tivemos juntos ficaram marcados na memória dele, e na minha então! Rsrsrs, por fim percebi que muitos pais não sabem dar valor aos seus filhos, pais que só sabem gritar com os filhos e depois tentam recompensá-los com presentes, Se Você errou com seu filho, é insuficiente apenas ser dócil com ele num segundo momento. Pior ainda, não tente compensar sua agressividade comprando-o, dando-lhe coisas. Deste modo, ele o manipulará e não o amará. Você só reparará sua atitude e reeditará o filme do inconsciente se penetrar no mundo dele, se reconhecer seu exagero, se falar com ele sobre a atitude. Declare a seus filhos que eles não estão no rodapé da sua vida, mas nas páginas centrais de sua história.
Nos divórcios é comum o pai prometer aos filhos que jamais o abandonará. Mas quando diminui a temperatura da culpa, alguns pais também se divorciam dos seus filhos. Os filho perdem a sua presença, ás vezes não física, mais emocional. Os pais deixam de curtir, sorrir, elogiar e ter momentos agradáveis com os filhos.

Vou lhes contar uma pequena história...
Certa Vez, um filho de nove anos perguntou ao pai, que era médico, quanto ele cobrava por consulta. O pai disse-lhe o valor. Passado um mês, o filho aproximou-se do pai, tirou algumas notas do bolso, esvaziou seu cofre de moedas e disse-lhe com os olhos cheio de lágrimas: Pai, faz tempo que eu quero conversar com você, mas você não tem tempo. Consegui juntar o valor de uma consulta. Você pode conversar comigo?

Muitos filhos reconhecem o valor de seus pais, mas não o suficiente para admirá-los, respeitá-los, tê-los como mestres da vida. Os pais que estão tendo dificuldades com os filhos não devem sentir-se culpados. A culpa engessa a alma. Na personalidade humana nada é definido.
Você pode e deve reverter este quadro. Você tem experiências riquíssimas que transformam sua história num filme mais interessante do que os de Hollywood, uhuuuuu vai lá paizão e mãezona! Se você duvida disso é porque talvez nem se conheça e, pior ainda, nem mesmo se admire.
Liberte a criança feliz que está em você. Liberte o jovem alegre que vive na sua emoção, mesmo que seus cabelos já tenham  embranquecido. É possível recuperar os anos. Deixe seus filhos descobrirem seu mundo.
Abra-se, chore e abrace-os. CHORAR E ABRAÇAR SÃO MAIS IMPORTANTES DO QUE DAR-LHES FORTUNAS OU FAZER-LHES MONTANHAS DE CRÍTICAS.
Um grande abraço, espero que tenha entendido o recado! Fique na paz!!!! Se gostou deste post, comente!